Em meio à pandemia, 70 milhões de brasileiros têm acesso precário a internet e 42 milhões nunca acessaram

Privatizaram a telefonia no governo FHC com a promessa de baratear e universalizar o serviço. De lá para cá, a tecnologia evoluiu muito em todo mundo e hoje existem as condições para disponibilizar internet para as moradias mais distantes do campo. Passou os governos do PT, o ilegítimo governo Temer e agora o aprendiz de Bonaparte — governo Bolsonaro. A tarifa não barateou nada e grande parte dos trabalhadores são excluídos da necessidade básica de ter internet. Não conseguem acessar o “auxílio” de R$ 600 pelo smartphone e são obrigados a se arriscarem nas filas da Caixa, em meio a uma pandemia. Filhos dos trabalhadores não conseguem acessar as aulas remotas enquanto os filhos da burguesia fazem aulas por streaming. Cinco  multinacionais dominam mais de 70% do mercado brasileiro de internet e telefonia e o 5G não anda porque o governo dá o anel (ou Anatel), mas os capitalistas querem o dedo e a mão. É preciso expropriar e estatizar essas empresas, com controle dos trabalhadores, para universalizar o acesso a essa tecnologia. É mais que preciso superar essa sociedade baseada na exploração e na exclusão.

Internet no Brasil é precária e para alguns nunca chegou

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