Opinião e Luta de Classes

Após as já corriqueiras falta de água em dezenas de bairros em Cuiabá, a demissão em massa de 88 funcionários da CAB Ambiental é mais uma página da drástica história da privatização da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap). Pressionados pela "degola" anunciada e sem perspectivas de continuar na empresa privatizada, os oitenta e oito trabalhadores tiveram que aceitar o acordo imposto pela CAB de antecipar as demissões e assim garantir o depósito do FGTS, aviso prévio, 13º e férias proporcionais. Um triste destino de trabalhadores que passaram em concurso público, tinham estabilidade no emprego e agora estão desempregados. A privatização foi roubo do dinheiro público A Sanecap foi vendida por R$ 516 milhões, sendo que a CAB terá que pagar R$ 140 milhões em dois anos e o restante a longo prazo. De graça para não dizer outra coisa. Para se ter ideia do valor simbólico que foi entregue o patrimônio do povo cuiabano, só nos oito meses deste ano de gestão privatizada a CAB fa

Toda vez que chove o caos reina em Cuiabá e no início da noite desta segunda-feira (14/05) a situação não foi diferente. Os principais cruzamentos da cidade viraram riachos e muito sofrimento para os trabalhadores cuiabanos retornarem à suas casas. A chuva apenas evidenciou a precaridade do transporte público, os bueiros sujos e entupidos e o descaso com o povo. Toda vez que chove forte é assim, as pessoas são obrigadas a ficar minutos e minutos, às vezes horas, à espera de um ônibus, torcendo para que algum motorista pare para assim fugir dos alamentos. Um dos problemas é a falta de carros na frota. Os passageiros são muitos e a quantidade de ônibus não atende a demanda. Quem sofre é sempre o povo trabalhador.  Para piorar, os pontos de ônibus são desconfortáveis e não protegem o suficiente as pessoas da chuva e nem do sol.  A falta de manutenção e coleta eficiente do lixo, somado à sujeira das vias e bueiros da capital, transformam algumas ruas em verdadeiros rios ou lagos, como se v

Toda vez que chove o caos reina em Cuiabá e no início da noite desta segunda-feira (14/05) a situação não foi diferente. Os principais cruzamentos da cidade viraram riachos e muito sofrimento para os trabalhadores cuiabanos retornarem à suas casas. A chuva apenas evidenciou a precaridade do transporte público, os bueiros sujos e entupidos e o descaso com o povo. Toda vez que chove forte é assim, as pessoas são obrigadas a ficar minutos e minutos, às vezes horas, à espera de um ônibus, torcendo para que algum motorista pare para assim fugir dos alamentos. Um dos problemas é a falta de carros na frota. Os passageiros são muitos e a quantidade de ônibus não atende a demanda. Quem sofre é sempre o povo trabalhador.  Para piorar, os pontos de ônibus são desconfortáveis e não protegem o suficiente as pessoas da chuva e nem do sol.  A falta de manutenção e coleta eficiente do lixo, somado à sujeira das vias e bueiros da capital, transformam algumas ruas em verdadeiros