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Mostrando postagens com o rótulo Repressão

Governo contrata paramilitares americanos para treinar policiais que atuarão na Copa

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A Folha de São Paulo divulgou na última segunda-feira (21) que "a empresa americana Academi, que antes se chamava Blackwater, está treinando policiais militares e agentes da Polícia Federal para ações antiterrorismo na Copa". O artigo explica que "a Blackwater ficou conhecida por agir como um exército terceirizado dos Estados Unidos, com mercenários atuando nas guerras do Iraque e do Afeganistão. Ex-funcionários da Blackwater são acusados de terem matado civis iraquianos no massacre da Praça Nisour, em 2007". Com o pretexto de garantir a segurança na Copa do Mundo o governo Dilma está contratando grupos paramilitares para treinar as tropas da Polícia Federal, Polícia Militar e da Força Nacional, mas o objetivo final é garantir a ‘ordem’ evitando manifestações. Grupo paramilitar é um bando armado que possui característica de força militar; tem estrutura e organização de uma tropa ou exército, mas não usa identificação ou farda. O comandante de pelotão do COE (Comando

Moção de repúdio do 32º Congresso do ANDES-SN à PM-MT

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Os docentes do ensino superior reunidos no 32º Congresso do ANDES-Sindicato Nacional, no Rio de Janeiro/RJ, repudia veementemente a ação violenta protagonizada pela Polícia Militar do Estado de Mato Grosso na tarde da última quarta-feira, 6 de março. A polícia, por meio da Ronda Ostensiva Tática Móvel (ROTAM) agrediu e disparou tiros de borracha em um grupo de estudantes que se manifestava contra o fechamento de 50 vagas nas Casas do Estudante (CEUs) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e pela ampliação da Assistência Estudantil. O saldo da repressão foi de quatro estudantes detidos e pelo menos 10 feridos. A truculência da polícia não terminou aí e, já na delegacia, a advogada da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Ioni Ferreira Castro, bem como um advogado criminalista, foram presos ao tentar acompanhar o depoimento dos estudantes. Repudiamos este episódio lamentável que é um ataque ao Estado democrático de direito e às liberdades civis. Exigimos investigação e puniçã

"Educados para o medo", Professor analisa a criminalização dos estudantes da USP

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Por  Roberto Boaventura da Silva Sá* Como previ em outubro/2012, a Mangueira quase foi para o segundo grupo. Seu samba era mequetrefe. Seu enredo “desomenageou” Cuiabá. Agora, findados os gritos e as “gastanças” do carnaval, quero pensar sobre os desdobramentos da denúncia que o Ministério Público de São Paulo (MPE) apresentou contra 72 estudantes da USP. Em 27/10/2011, policiais militares, em patrulha, não souberam distinguir um crime de um pequeno delito. Por isso, prenderam três estudantes que usavam maconha dentro do campus. Por conta disso – e sabedores das ações da ditadura militar –, um grupo de estudantes ocupou a reitoria daquela instituição. De sua parte, a administração da A USP, para garantir a reintegração de posse, solicitou o aparato bélico do Estado. Em 08/11/2012, mais de 400 policiais tropa de choque, da polícia montada, do GOE, do GATE, além helicópteros, cercaram o prédio e prenderam as pessoas que ali estavam. Imediatamente a esse violento desfecho, até então inu